Te bastaria erguer a mão para tocar uma estrela,
Num tempo em que o tempo era de rosas.
Depois é o mar.
Altas arribas. Costa mordida pelo sal.
Como um búzio, respiras sonoramente
Lá onde batem as asas das gaivotas,
E a vastidão azul, imensa, é a paz.
Aí na tua Ilha Negra
Praças e ruas não existem. Apenas o mar.
E o céu tão perto “qual doce jacinto azul”…
Na rude falésia, precário abrigo, em pasmo te deténs.
Em rudimentar mesa, escreves
Palavras de amor, coragem e revolta. E em cada Poema voas mais alto.
Altas arribas. Costa mordida pelo sal.
Como um búzio, respiras sonoramente
Lá onde batem as asas das gaivotas,
E a vastidão azul, imensa, é a paz.
Aí na tua Ilha Negra
Praças e ruas não existem. Apenas o mar.
E o céu tão perto “qual doce jacinto azul”…
Na rude falésia, precário abrigo, em pasmo te deténs.
Em rudimentar mesa, escreves
Palavras de amor, coragem e revolta. E em cada Poema voas mais alto.
Por entre folhas secas de outono,
Aí onde renascem as palavras,
Tu e ela, dois rios cujas águas se juntaram, à hora do poente.
Aí, na Ilha Negra,
Vertical como falésia, permaneces
E o clarão do teu labor é aurora boreal.
Com mais ninguém te pareces…
Nostálgicas as horas, soam em cada entardecer violeta
Depois que a música escarlate dos teus versos
Se abrigou na concha do silêncio.
Crua é a madrugada, mordida pelo vento.
Aí onde renascem as palavras,
Tu e ela, dois rios cujas águas se juntaram, à hora do poente.
Aí, na Ilha Negra,
Vertical como falésia, permaneces
E o clarão do teu labor é aurora boreal.
Com mais ninguém te pareces…
Nostálgicas as horas, soam em cada entardecer violeta
Depois que a música escarlate dos teus versos
Se abrigou na concha do silêncio.
Crua é a madrugada, mordida pelo vento.
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